22.8.06
eu não tenho mais destino. mais casa. vago por aí roubando sonhos de estranhos. migalhas de ficção alheia. flutuo na imensidão do outro. nada mais. fantasma da minha própria inconstância.
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1.8.06
exilado. em algum canto esquecido. do mundo. de mim mesmo. sobrevivendo de remessas de comida enlatada. e de vinho branco barato. observando o mundo por lentes rachadas. escuto minha voz e parece uma transmissão antiga de uma rádio am. estática. não há nada mais aqui. nem ninguém. o vento carrega uma folha. desapareço.
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